Acompanhar os indicadores de crescimento no Comércio Exterior é essencial para aqueles que desejam de alguma forma fazer parte desse mercado. Neste período do ano, é inevitável falar de um dos destaques brasileiros: a importação de chocolate.
A Páscoa é o feriado que mais movimenta o mercado de chocolate no Brasil. Com a venda dos ovos e cestas típicas, a importação de um dos doces mais populares, soma forças à produção interna nacional para conseguir atender à demanda da data comemorativa.
Mas não é apenas durante este período que a venda de chocolates no país é intensa. Segundo pesquisa realizada pelo Grupo Kantar, apenas em 2020 a receita da indústria chocolateira foi de R$11 bilhões, apresentando um aumento de 2,4% com relação ao ano anterior.
Essa mesma pesquisa do Kantar constatou que o doce faz parte da lista de compra de 82,6% dos lares do país. Com tais dados, percebemos que o consumo de chocolates não está apenas associado à Páscoa.
O produto também é um dos principais presentes para datas comemorativas, como o Dia dos Namorados e Dia das Mães. Além disso, há um grande aumento no consumo com a chegada do inverno. Ou seja: sua venda não pára.
Por isso, o ramo de importação de chocolate no Brasil vem crescendo tanto. A demanda pelo alimento importado para momentos especiais está cada vez maior: a população procura neste segmento opções diferenciadas e mais sofisticadas, com propostas diferentes daquelas oferecidas pelo mercado brasileiro.
Só em 2019, por exemplo, foram importadas e comercializadas mais de 65 toneladas de chocolates no Brasil. O levantamento é da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia.
A seguir, entenda melhor sobre o consumo de chocolate e seus processos para a importação:
Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento, cada brasileiro consome em média 2,6kg de chocolate por ano. Isso inclui não somente as famosas barras de chocolate, mas também outros produtos que levam esse ingrediente em sua composição.
Apesar de produzir chocolates de qualidade reconhecida internacionalmente, o Brasil também vem crescendo seu consumo de importados. Isso acontece tanto pelo gosto pelo produto final importado de países como Suíça, Bélgica, Estados Unidos e Alemanha, como por problemas na produção local de cacau, como ocorrido em 2017 quando foi necessário um aumento expressivo das importações de cacau produzido na África por conta de alterações climáticas que afetaram consideravelmente a quantidade da matéria prima produzida no Brasil.
Apesar de o Brasil produzir cerca de 250 mil toneladas por ano de amêndoas de Cacau, esse número ainda está longe de abastecer o mercado brasileiro. Só no ano passado o Brasil importou mais de 105 mil toneladas de cacau e seus derivados. A maior parte provenientes da Costa do Marfim, na África.
É possível perceber que a importação tanto de matéria prima como de produto final é um mercado em crescimento, por se tratar de um produto com alta demanda no nosso mercado. Por esse motivo a importação de chocolates tem chamado bastante a atenção de empresas de pequeno a grande porte. É um ramo com grande potencial de sucesso.
Sendo um mercado tão promissor, como investir e começar a fazer parte do ramo de importação de chocolate? Afinal, importar para vendas não é algo simples: engloba diversos procedimentos burocráticos e complexos.
Para a importação de chocolate, será preciso lidar primeiramente com o pagamento de impostos, direitos e licenças de importação. O órgão responsável pela análise e emissão da licença é a Anvisa. Diante das documentações necessárias, as empresas que procuram agilidade e destaque no mercado buscam parceiros como a Komport para gerenciar e auxiliar diretamente a importação de chocolate.
Além disso, o chocolate é um produto importado que será vendido para consumo humano. Ou seja, é preciso cumprir os requisitos de embalagem e estar de acordo com os procedimentos sanitários indicados. Tais regras devem ser seguidas com cuidado, já que as autoridades federais têm discricionariedade para inspecionar quaisquer produtos alimentícios antes do desembaraço aduaneiro. Fique atento!
Esse é um processo complexo e conta com várias regras e regulamentos. Porém, levando em conta o crescimento do mercado de importação de chocolate, vale a pena e pode ser facilitado com uma empresa especializada em comércio exterior.
Quer saber mais sobre o assunto? Fale com quem entende! A Komport é especialista no mercado de importação e pode ajudar a sua empresa a se destacar no mercado.
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