Para trabalhar com Comércio Exterior, é preciso entender todos os seus processos. Afinal, na hora de realizar uma importação, será necessário lidar com diversos fatores que variam de acordo com o segmento, o local e a necessidade. Quem é da área sabe: entender cada detalhe das operações também faz parte do planejamento orçamentário até mesmo para evitar gastos desnecessários.
A influência do câmbio, por exemplo, é parte essencial nesta alteração de valores: ela pode reduzir ou aumentar a margem de lucro e a sua rentabilidade. É por isso que conhecer todos os mecanismos, regulamentos, taxas e impostos é tão importante. São fatores que fazem toda a diferença nas operações financeiras de importação.
Para entender melhor sobre o assunto, selecionamos as quatro formas de pagamento mais comuns em transações de importação. Continue lendo para entendê-las!
Este é um dos meios mais utilizados e é auto explicativo: se resume a quando o importador realiza o pagamento antes mesmo do envio da mercadoria. É considerada a forma mais vantajosa para o exportador, que tem garantia de pagamento e só realiza o embarque da mercadoria a partir do recebimento do dinheiro.
A vantagem para o importador é a segurança de controle da taxa de câmbio do dia. Afinal, ao aguardar para realizar o pagamento, não há como calcular a variação da taxa. Já a desvantagem é precisar assumir o risco de possíveis atrasos e até mesmo o não envio de sua mercadoria já paga.
Por isso, é muito importante que esta forma de pagamento seja realizada com um estabelecimento ou empresa já conhecida e de confiança.
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Desta maneira, a transação funciona assim: o importador realiza o pagamento através de um banco em seu país e o exportador fica responsável pelo contrato do câmbio. Logo após, realiza o despacho da mercadoria para exportação e se encarrega dos documentos necessários, que serão recebidos pelo importador e utilizados para o desembaraço aduaneiro.
Pode ser uma transação prática, mas nem sempre é aceita pelo importador justamente pelos riscos que pode oferecer para a importação.
Se você preza pela agilidade no processo, esta é a transação ideal. Desta vez, o processo é inverso ao anterior: aqui, é realizada a remessa direta de documentos e o envio da mercadoria antes que o importador realize o pagamento.
Da mesma forma, também ao contrário de nosso último exemplo, é uma forma de transação que oferece maior risco ao exportador, já que não há a garantia de pagamento. Além disso, a importação via remessa direta geralmente não conta com a intermediação de bancos terceiros, como as outras costumam contar – o que, ao mesmo tempo que pode gerar risco, gera também agilidade no processo.
É por isso que, mais uma vez, é de extrema importância fechar o negócio de importação contando com uma relação de confiança com todos os envolvidos.
A carta de crédito é uma opção que garante segurança para o importador e para o exportador. Ela é emitida por um banco emissor a pedido do importador, que estabelece todas as condições, como o valor da compra, prazo de validade do pagamento, ponto de destino e de embarque, descrição da mercadoria etc. O importador também fica responsável por esta documentação e pelos certificados da mercadoria.
Essa transação é uma garantia para todas as partes: de que o importador realizará o pagamento e de que o exportador cumprirá todas as obrigações e termos estipulados pelo importador. Assim, a carta de crédito beneficia os dois lados, mas é preciso arcar com os custos do banco intermediário. Somente com todas as documentações revisadas e verificadas por tal banco é que o importador recebe os documentos para realizar o pagamento.
Por sua vez, sendo uma forma tão segura, é também uma transação que envolve bastante burocracia e valor elevado. Isso pode tornar uma forma não muito atrativa para empresas que buscam economizar no processo.
Esta modalidade já é mais segura para ambos os lados, mas acaba sendo, também, mais complexa em termos burocráticos. Nessa forma de transação, o exportador primeiramente embarca as mercadorias e envia todas as documentações de embarque e despacho aduaneiro por um banco intermediário.
Este banco fica responsável por analisar e conferir os documentos para depois enviar tudo ao banco do importador. Este irá realizar o mesmo processo de análise antes de repassar ao comprador final.
Assim, o importador só terá acesso aos documentos mediante pagamento da fatura comercial. Ele acerta a compensação e então recebe a documentação necessária para o despacho aduaneiro de importação e recebimento da mercadoria.
Esta transação oferece maior formalidade e segurança por ter o envolvimento de bancos na importação, mas também acaba tendo um custo maior. É importante ressaltar, também, que de qualquer forma há riscos para o exportador, que envia as mercadorias antes do pagamento.
Agora que você já sabe quais são as principais formas de pagamento, quer a opinião de uma empresa especialista? Fale com a Komport para definir as melhores opções de importação para o seu negócio!
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